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Role Play em Junho - Velhos Tempos
#12
Ontem tivemos uma boa primeira sessão, embora lá para o fim eu já estivesse praticamente a dormir. Não por aquilo estar a ser chato, mas porque regra geral deito-me por volta das 23 e picos. E sim, esta é a minha explicação oficial para qualquer falta de ideias brilhantes que eu possa ter tido.

De resto já estou algo arrependido de ter dado à minha personagem algumas das características que dei, mas continuo a dizer que a ideia de um RPG é interpretarmos personagens, não sermos nós próprios e fazermos a coisa esperta. Sendo a Faith Lehane (belo nome, e totalmente original) excessivamente confiante e impulsiva, é por exemplo suposto ela querer ir logo para as minas mesmo quando nós enquanto jogadores desconfiamos que primeiro devíamos ir falar com o tal chefe ou regatear pelo papelinho que o outro vadio oferecia até o conseguirmos. Isso para mim é que é RPG... é fazer-se não necessariamente a coisa "certa", mas sim a coisa que a nossa personagem faria.

É suposto que as desvantagens tenham influência no comportamento da nossa personagem. A inteligência não tem nada a ver com isso, é perfeitamente possível uma pessoa ser muito inteligente mas mesmo assim perder a cabeça com facilidade ou fazer coisas que lhe causem problemas.

Depois há a maneira de jogar de algumas pessoas (*cough* Cobaia *cough*)... do género:

Há dois caminhos para se chegar a um sítio. O primeiro demora dois ou três dias, o segundo faz-se em minutos mas envolve usar uma ponte precária tipo Indiana Jones ou Shrek e a personagem tem um medo paralisante de alturas. Não há problema, como a personagem é inteligente percebe que vai poupar alguns dias usando a ponte, por isso supera o seu medo e atravessa na mesma.

A personagem fez um voto de dizer sempre a verdade, em todas as circunstâncias. Um NPC faz-lhe uma pergunta cuja resposta honesta pode muito bem causar chatices à personagem. Tudo muito bonito, mas como a personagem é inteligente ela percebe que neste caso específico não convém nada dizer a verdade, por isso esquece por momentos o seu voto sagrado e mente.

A personagem é uma cleptomaníaca incurável que foi chamada à presença de alguém perigoso, cuja casa tem buérérés de objectos fascinantes e que ainda por cima cabem mesmo bem num bolso. OK, mas a personagem é inteligente e percebe que nesta situação pode arranjar problemas se roubar alguma coisa do sítio onde está, por isso controla-se e não rouba nada.

Por outras palavras, desde que a personagem tenha inteligência acima de 6 ou 7, todas as desvantagens mentais são irrelevantes, já que a inteligência se sobrepõe a elas e a personagem acaba por fazer a coisa esperta e conveniente em todas as situações. Isto é interpretação?

Espero então que tenhamos hoje mais uma sessão, na qual eu possivelmente irei morrer, mas onde continuarei a tentar interpretar a minha personagem como acho que ela deve ser interpretada. Se estou a ganhar pontos pelas desvantagens, então é suposto que elas sejam realmente... qual é a palavra... desvantagens! É suposto que em certas situações eu seja prejudicado por tê-las, mesmo por isso é que recebi pontos por as escolher. Se a inteligência anula totalmente todas as desvantagens mentais, então bem que podia ter escolhido todas as da lista, que com os pontos que ganharia podia pôr a inteligência a 18 (para as poder ignorar completamente) e ainda me sobravam pontos para outras coisas.
[Image: indiaslb1mj1o.gif]
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RE: Role Play em Junho - Velhos Tempos - by Rufferto - 18-06-2008, 08:58

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